Justiça

Lewandowski defende mais poder para o governo federal no planejamento da segurança pública

O ministro também afirmou ser necessário aprovar uma lei para combater a disseminação de fake news nas redes sociais e uma regulamentação da inteligência artificial

Lewandowski defende mais poder para o governo federal no planejamento da segurança pública
Lewandowski defende mais poder para o governo federal no planejamento da segurança pública
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, em evento do grupo Esfera Brasil, em São Paulo, em 22 de abril de 2024. Foto: Ciete Silverio/Esfera
Apoie Siga-nos no

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, defendeu nesta segunda-feira 22 uma modificação, por meio de uma emenda constitucional, para conferir mais poderes ao governo federal no planejamento nacional da segurança pública.

Lewandowski participa nesta segunda-feira 22 do seminário Brasil Hoje, promovido pelo grupo Esfera Brasil em São Paulo.

“O modelo de segurança pública que concebemos na Constituição de 1988 alterou-se fundamentalmente. Hoje, não é mais possível ter aquela compartimentalização específica, com a União contando basicamente com Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Força Nacional“, declarou.

“Este modelo tem de ser modificado, por meio de uma alteração constitucional, dando mais poderes para a União fazer o planejamento nacional de caráter compulsório para os demais órgãos de segurança, sobretudo em relação às diretrizes fundamentais”, acrescentou. Segundo o ministro, o Sistema Único de Segurança Pública tem de ser constitucionalizado.

Lewandowski também afirmou ser necessário aprovar uma lei para combater a disseminação de fake news nas redes sociais e uma regulamentação da inteligência artificial.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo