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“Homofobia internalizada”: Jean Wyllys critica Eduardo Leite por manter escolas cívico-militares

O ex-deputado federal e o governador do Rio Grande do Sul subiram o tom nas redes sociais após acusações de Jean Wyllys

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O ex-deputado federal Jean Wyllys (PT) usou as redes sociais na sexta-feira 14 para criticar a decisão do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), de manter as escolas cívico-militares no estado”.

“Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas um gay?”, questionou Wyllys. “Se bem que gays com homogobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes”, disparou na sequência.

Leite prontamente rebateu o comentário, que classificou como “deprimente” e “cheio de preconceito”. “Em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância”, afirmou.

Na discussão virtual, Wyllys acusou o governador de “pinkwashing”, termo referente à apropriação de símbolos e temas da comunidade LGBT+ com ganho, neste caso político.

Em 2021, Eduardo Leite assumiu publicamente sua sexualidade durante entrevista no programa Conversa com o Bial, da rede Globo. À época, o governador planejava lançar-se como candidato do PSDB para a disputa presidencial, marcada pela polarização – o movimento foi classificado por alguns setores da esquerda como oportunismo para projetar-se como uma figura progressista no cenário político.

Na sexta-feira, o presidente Lula afirmou que não cabe ao Ministério da Educação a tarefa de implementar e gerenciar escolas cívico-militares. O governo decidiu encerrar o programa nacional que geria esse segmento na educação.

Apensar do anúncio, nem todas as escolas cívico-militares são geridas pelo governo federal. Como mostrou CartaCapital, a maior parte das instituições estão a cargo das gestões estaduais e municipais.

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