Política

Governo retira Correios, EBC, Ceitec e mais quatro estatais da lista de privatizações

Medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial de União desta quinta-feira (6)

Correios
Apoie Siga-nos no

Por meio de edição extra do Diário Oficial da União (DOU) publicada nesta quinta-feira (6), o governo retirou sete empresas do Programa Nacional de Desestatização (PND) e três do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

Todas as empresas foram inseridas nos dois programas pelo governo Bolsonaro. Agora, foram excluídas do PND a Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias S.A. (ABGF), Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (Ceitec), Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep) e o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Já do PPI foram retirados armazéns e imóveis de domínio da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Empresa Brasileira de Administração de Petróleo e Gás Natural S.A. – Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA) e Telecomunicações Brasileiras S.A. (Telebras).

Em seu primeiro dia de governo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já havia assinado um despacho que incluía a revogação de processos de privatização em andamento de oito estatais, entre elas Correios, Petrobras e EBC. E na quarta-feira (5), o Conselho de Programa de Parcerias e Investimentos (CPPI) havia recomendado a exclusão da Telebras e dos Correios do Programa Nacional de Desestatização.

Durante café com jornalistas na manhã de quinta, Lula disse que o capital estrangeiro será “muito bem recebido no Brasil para fazer novos investimentos e para abrir novos negócios, mas não para comprar nossas empresas”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo