Política

Governo Lula derruba sigilo de 100 anos imposto sobre visitas a Michelle no Alvorada

Lista tem nomes de pastor, cabeleireira e até ‘personal stylist’

Imagem: Mauro Pimentel/AFP
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O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez uma revisão sobre os sigilos de 100 anos impostos durante gestão de Jair Bolsonaro (PL) à lista de pessoas que visitaram a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro no Palácio da Alvorada. 

A informação foi obtida pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação. 

Na relação constam 565 entradas na residência oficial, entre dezembro de 2021 e dezembro de 2022. Cabeleireira, pastor e “personal stylist” de Michelle são alguns dos registros que aparecem no controle da portaria principal do Alvorada. 

O sigilo sobre os nomes dos visitantes da ex-primeira-dama haviam sido postos sob sigilo pelo Gabinete de Segurança Institucional. 

Além das visitas para Michelle, outras informações ainda estão privadas, como os telegramas enviados pelo Itamaraty sobre a prisão do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, preso no Paraguai e a carteira de vacinação do ex-presidente. Segundo o GSI, tais dados se tratavam de informações veiculadas à esfera privada e que deveria estar protegidas. 

Como um dos primeiros atos de governo, Lula determinou que a Controladoria-Geral da União analisasse todos os sigilos impostos pelo governo anterior no prazo de 30 dias. 

Logo após o decreto, o Exército preferiu manter o sigilo sobre o processo disciplinar aberto e arquivado contra o general e ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. 

Ele foi alvo de investigação por ter participado de ato político ao lado do ex-capitão sem autorização da corporação, que por lei, impede manifestações políticas de seus agentes. 

A liberação da lista de visitas à Michelle foi autorizada ainda antes da análise da CGU sobre a revisão dos sigilos. 

Entre os principais nomes da relação de visitas à ex-primeira-dama estão o nome de Nídia Limeira de Sá, diretora de Acessibilidade e Apoio a Pessoas com Deficiência do Ministério da Educação e do pastor Claudir Machado. 

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