Política

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Golpismo/ Malandro é malandro

E mané é mané, cantava Bezerra da Silva

Bananinha, no conforto do Catar. Os patriotas na chuva - Imagem: Redes sociais e Sérgio Lima/AFP
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A sorte do deputado federal Eduardo Bolsonaro é poder contar com a inteligência e a sagacidade dos apoiadores do clã. Nenhum patriota se deixa enganar pelas maledicências da mídia petista e comunista. O WhatsApp, o Telegram e o Twitter vieram libertá-los das amarras da manipulação. Aleluia. Mais uma vez, jornalistas venais tentaram semear a discórdia nas hostes bolsonaristas que permanecem, faça chuva ou sol, plantadas nas portas dos quartéis à espera de uma intervenção militar. Não, Bananinha, perdão, Eduardo, ao contrário das más línguas, não estava no Catar para se esbaldar nos estádios da Copa do Mundo, enquanto o Brasil segue prisioneiro da ditadura de Alexandre de Moraes. Esqueçam aquela foto na qual o filho Zero Dois de Bolsonaro aparece frenético, ao lado da mulher, durante o jogo do Brasil. Ouçamos o que tem a dizer o próprio parlamentar a respeito da viagem: “Vim ao Catar para distribuir pen drives sobre a situação do Brasil”. Missão ultrassecreta. O ­abnegado deputado não foge à luta. Sem reação dos militares, sem sinais extraterrestres, após o apelo intergaláctico de manifestantes no Rio Grande do Sul, Eduardo cruzou o mundo em busca do socorro dos xeques árabes, talvez na esperança de esbarrar em ­Peter O’Toole nas arquibancadas dos estádios e convencê-lo a liderar um bando de ­mujahedins em uma investida contra a posse de Lula. Embora não existisse computador na época de Lawrence das Arábias, os bolsonaristas reconheceram, comovidos, o gesto de desprendimento e coragem. Um deles chegou a escrever nas redes sociais: “Ele é rico, poderia estar surfando no Havaí, mas foi ao Catar”. Quanta dedicação à causa. O visionário Bezerra da Silva descreveu o fenômeno em samba e verso.

Fraude em Roraima

A Polícia Federal colocou na rua, na quarta-feira 30, a Operação Yoasi, que investiga desvios de remédios destinados a crianças yanomâmis. Mais de 10 mil menores teriam sido prejudicados pelo esquema. Um dos empresários envolvidos é alvo de outra investigação, por suspeita de apropriação de recursos públicos enviados para o combate à Covid-19. Foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão. A lista de crimes inclui fraude em licitação, corrupção ativa e passiva e associação criminosa. As penas chegam a 35 anos de prisão.

Obituário/ Zemin, o revolucionário

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