Política

“Eles gostam de pobre”, diz Bolsonaro sobre veto a emenda do PT

Presidente se referia ao trecho proposto pelo senador petista Humberto Costa à MP, que proíbe cobrança de bagagem aérea

Foto: Isac Nóbrega/PR Foto: Isac Nóbrega/PR
Apoie Siga-nos no

O presidente Jair Bolsonaro deve vetar o trecho da emenda à Medida Provisória 863, que proíbe a cobrança de bagagem despachada — a chamada franquia mínima. O trecho foi incorporado ao texto original da MP durante sua tramitação no Congresso pelo senador pernambucano Humberto Costa (PT).

 

Bolsonaro já tinha sinalizado que não vetaria a emenda, mas ontem durante live semanal realizada ao lado da senadora Soraia Thronicke e a deputada Aline Sleutjes, respectivamente presidente e vice do PSL Mulher, o presidente sinalizou que deve mudar de ideia. “A tendência é vetar e não é pelo autor ser do PT não. Se bem que é um indicativo, os caras são socialistas, comunistas, estatizantes, gostam de pobre, quanto mais pobre tiver melhor”, declarou.

As empresas aéreas brasileiras têm autorização para cobrar por malas desde 2016, mas o Congresso decidiu reverter a medida sob o argumento de que ela não contribuiu para baratear as passagens. O presidente, no entanto, estaria sofrendo pressão de setores do governo como os ministérios do Turismo e da Economia e da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) que alegam que a cobrança das bagagens é importante para que aéreas estrangeiras de baixo custo se instalem no País. O movimento, defendem, contribuiria para o aumento da concorrência no setor e, consequentemente, para a redução do preço das passagens.

O assunto ganhou repercussão nas redes sociais. Críticos ao governo têm utilizado um trecho da fala de Bolsonaro (“gostam de pobre”) para condená-lo. O assunto está entre os mais comentados do Twitter nesta sexta-feira 31.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo