Política
MDB anuncia a filiação de Aldo Rebelo, cotado para vice de Nunes
O ex-ministro, cotado para a vice de Ricardo Nunes, formalizou a mudança nesta sexta-feira 5, nas últimas horas da janela partidária
O MDB confirmou nesta sexta-feira 5 a filiação do secretário de Relações Internacionais da prefeitura de São Paulo, Aldo Rebelo. O ex-ministro estava no PDT, partido que já anunciou apoio a Guilherme Boulos (PSOL) na eleição para a prefeitura da capital paulista.
No X, um internauta afirmou que Aldo “virou um bolsonarista raiz”. O perfil oficial do partido, então, respondeu que o novo filiado “só passou a enfatizar a defesa da bandeira do Brasil”.
“Isso não o torna um político de direita. Não podemos deixar que as narrativas da polarização contaminem nosso discernimento”, sustenta a sigla.
Aldo, cotado para ser o vice do prefeito Ricardo Nunes (MDB) em sua tentativa de reeleição, formalizou a mudança nesta sexta, nas últimas horas da janela partidária.
O secretário de Nunes foi deputado federal por cinco mandatos pelo PCdoB. Durante os governos de Lula (PT) e Dilma Rousseff (PT), foi ministro da Defesa; de Ciência, Tecnologia e Inovação; do Esporte; e de Coordenação Política e Assuntos Econômicos.
Aldo chegou ao comando da Secretaria de Relações Internacionais de Ricardo Nunes em fevereiro, após a saída de Marta Suplicy, que será a vice de Boulos na disputa eleitoral deste ano.
Logo após o anúncio de que Aldo integraria a gestão Nunes, o ex-secretário de Comunicação Social Fabio Wajngarten, advogado de Jair Bolsonaro (PL), afirmou se tratar de uma escolha “impecável”. Disse também que o ex-ministro “defende as nossas pautas, como direito à defesa, respeito à propriedade privada”.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.