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Eleições/ Encenação fardada

Militares cobram acesso aos códigos-fonte das urnas, disponíveis desde 2021

A veia artística de Nogueira vem à tona - Imagem: Marcos Corrêa/PR
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Faltando apenas dois meses para o primeiro turno das eleições, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, encaminhou um ofício com carimbo “urgentíssimo” ao Tribunal Superior Eleitoral. O motivo? Solicita que a Corte libere para as Forças Armadas o acesso aos códigos-fonte das urnas eletrônicas, disponíveis desde outubro de 2021.

Após a passagem do general Eduardo ­Pazuello pelo Ministério da Saúde, o “especialista em logística do Exército” que deixou faltar oxigênio em Manaus no auge da pandemia e trocou remessas de vacinas despachadas ao Amazonas e ao Amapá, ninguém duvida da capacidade dos militares no governo em expor publicamente a própria inépcia. O episódio parece, porém, evidenciar mais uma tentativa de Jair Bolsonaro de arrastar as Forças Armadas para a sua trama golpista, um remake mambembe do motim do Capitólio, quando Donald Trump insuflou seus apoiadores a contestar o resultado das eleições dos EUA sob falsas alegações de fraude.

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