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Edinho Silva defende a taxação de sites de apostas: ‘Carimba esse dinheiro para a Educação’
Em 2018, sob o governo de Michel Temer (MDB), foi aprovado um decreto que autorizava a operação das casas de aposta no País
Um dos coordenadores de comunicação da campanha de Lula, Edinho Silva (PT) defendeu taxar sites de apostas esportivas.
Edinho, que é prefeito de Araraquara, ex-ministro das Comunicações (2015-2016) e um dos cotados para assumir a Secretaria Especial de Comunicação Social do governo, afirmou que a alocação dos valores dos recolhimentos poderia ser usado para a educação.
“Como que estamos falando de crianças fora de escola e talvez hoje a maior avalanche de apostas que o Brasil já viveu sendo feita fora do país sem nenhuma tributação?”, questionou. “Há estudos que dizem que só a regulamentação dos jogos geraria ao Brasil R$ 23 bilhões já primeiro ano. Com R$ 23 bilhões nós teríamos um programa de compensação educacional para essas crianças que ficaram fora da escola na pandemia. Eu defendo isso.”
Em 2018, sob o governo de Michel Temer (MDB), foi aprovado um decreto que autorizava a operação das casas de aposta no País. No entanto, ainda não existe a regulamentação das atividades.
A lei prevê que as empresas que atuam no Brasil devam ser sediadas em outros países, assim como a hospedagem dos domínios e que não pode haver ponto físico de jogo.
“Eu defendo isso. Você carimba esse dinheiro para educação e para infraestrutura educacional. Não é só remunerar o professor. É melhorar a merenda. Não adianta fazer o 4G chegar na escola pública se não tiver equipamento. Só internet circulando na escola sem equipamento não adianta nada”, defendeu o prefeito.
Ele ainda pontuou a necessidade de criar um “selo SUS” para o cigarro, e que o dinheiro recolhido pela taxação seja direcionado para a Saúde.
“Tem uma fila de exames e cirurgias eletivas gerada pela pandemia. Por que não criamos o selo SUS no cigarro? Você tem um produto mais nocivo à saúde pública do que o cigarro? — afirmou o ex-ministro. — Todo ano o cigarro gera doença cardiorrespiratória, que gera exame, que gera cirurgia. Por que o cigarro não paga uma parte desse custo do SUS?”, questionou.
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