Economia do Brasil é ruim ou péssima para 70%, diz pesquisa

Só 8% dos entrevistados pela pesquisa avaliaram a economia brasileira positivamente

Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Uma pesquisa realizada pelo instituto FSB e encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) confirmou que a economia brasileira é um dos principais segmentos avaliados negativamente pela população. A percepção ruim sobre o tema já havia sido indicada em outros levantamentos recentes.

Ao todo, 70% dos entrevistados indicaram que a economia do Brasil está uma situação ‘ruim’ ou ‘péssima’ sob o comando de Jair Bolsonaro (PL) e do ministro Paulo Guedes. A pesquisa foi divulgada nesta sexta-feira 10.

No mesmo levantamento, apenas 8% dos brasileiros disseram que a economia do Brasil vai bem, ou seja, que está ‘boa’ ou ‘ótima’ neste momento; 21% disse ainda considerar a atual situação do País como regular.

A pesquisa FSB ainda mediu a percepção dos brasileiros sobre a crise econômica pela qual atravessa o País, com recessão técnica, desemprego e inflação recorde. Para 80% dos entrevistados, o momento brasileiro é pior ou tão grave quanto as crises anteriores enfrentadas pelo País. Só 16% disseram que o momento não é grave ou é menos preocupante que os cenários passados.

O levantamento também mediu a percepção recente das condições de vida do brasileiro. Ao todo, 56% dos entrevistados disseram que a economia ficou piorou em diferentes níveis nos últimos seis meses. Um percentual ainda maior (73%) considerou que o aumento da inflação foi acima do esperado. Um grupo semelhante (75%) também marcou que a sua situação financeira piorou com o avanço nos preços registrado no período.

Já sobre o futuro, se mostram otimistas apenas 34%. No grupo que não está nem otimista, nem pessimista, a soma é de 27%. Já o grupo que não vê perspectivas de melhora para a economia brasileira reúne 32%.


A pesquisa entrevistou 2.016 brasileiros entre os dias 18 a 23 de novembro em toda a Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o índice de confiança do levantamento é de 95%.

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