Política

Dino cancela nomeação de diretor-geral da PRF que defendeu a prisão de Lula

A troca ocorreu em meio a polêmicas relacionadas a postagens de Edmar Camata nas redes; Antônio Fernando Oliveira é o novo escolhido

Deltan Dallagnol e Edmar Camata durante palestra em julho de 2017. Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública Flávio Dino (PSB) desistiu de indicar um policial rodoviário federal que comemorou a prisão de Lula (PT) para o comando da corporação. O recuo ocorreu cerca de 24 horas depois do anúncio.

Em entrevista nesta quarta-feira 21 no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, Dino comunicou a substituição de Edmar Camata por Antônio Fernando Oliveira.

Segundo ele, a troca se deu em meio às polêmicas relacionadas a postagens de Camata nas redes sociais. À época da Lava Jato, o policial comemorou a prisão de Lula e publicou conteúdos em apoio à operação.

“Em relação a posições pretéritas sobre Lava Jato, Sergio Moro, Dallagnol, não é um critério, mas aí a questão é que houve uma postagem particular e outras. Enfim, realmente não é um julgamento sobre o que ele achava em 2017 e 2018 (…), mas, em face da polêmica, é claro que ele no futuro não reuniria condições para se dedicar como nós gostaríamos”, pontuou Dino.

Escolhido para ocupar a chefia da PRF, Antônio Fernando Oliveira também é advogado, pós-graduado em direito tributário e mestrando em Ciências Jurídicas pela Universidade Autónoma de Lisboa.

Ele substituirá Marco Antônio Territo, que assumiu interinamente o posto após Silvinei Vasques entrar de férias, em meio a investigações de uso indevido do cargo durante as eleições deste ano. Vasques foi exonerado na última terça-feira.

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