Política

Comandante da Marinha critica ‘obsolescência dos meios navais’ em evento com Lula

Olsen é defensor de uma PEC para garantir a destinação de pelo menos 2% do PIB para o orçamento de Defesa

O comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen. Foto: Foto: Lula Marques/Agência Brasil
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O comandante da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen, afirmou na quarta-feira 13 que a Força resiste ao que chamou de “obsolescência dos meios navais”. A declaração foi proferida durante um evento em celebração ao Dia do Marinheiro, no Rio de Janeiro.

Acompanharam o discurso, entre outros, o presidente Lula (PT) e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.

“A concepção de um poder naval crível não pode ser posta ao efêmero e inesperado. A Marinha resiste à marcha da obsolescência dos meios navais. Insta, no decurso, por reaparelhamento para o eficaz cumprimento da destinação constitucional, e das atribuições subsidiárias adjudicadas à Autoridade Marítima Brasileira”, disse o comandante.

Olsen afirmou ainda que, ao longo de 2023, a Marinha “buscou iniciativas que visam programação orçamentária com valor mínimo que assegure, no curto e médio prazo, previsibilidade de investimentos para perene e profícua consecução dos Programas Estratégicos”.

O comandante é defensor de uma proposta de emenda à Constituição encabeçada por um senador do PL para garantir a destinação de pelo menos 2% do PIB para o orçamento de Defesa.

A PEC, de autoria de Carlos Portinho (PL-RJ), está na Comissão de Constituição e Justiça.

Segundo a proposta, o governo federal deve partir de 1,2% do PIB para esse investimento e, a cada ano, aumentar em pelo menos 0,1% o repasse à Defesa Nacional, até atingir o índice mínimo de 2%.

“Ao mesmo tempo que levam ao aumento direto das capacidades das Forças Armadas, contribuindo para a defesa da Pátria, também promovem o fortalecimento da Base Industrial de Defesa, conjunto de empresas nacionais, estatais ou privadas, que participam do desenvolvimento, da produção, da distribuição e da manutenção de produtos estratégicos de defesa”, argumenta Portinho.

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