Política

Em reunião prévia do G20, Lula pressiona por solução de dois Estados para Israel e Palestina

O presidente reiterou ainda os objetivos da sua Presidência no grupo, estruturada em três eixos de discussão: 

Lula durante reunião de líderes do Mercosul Foto por MAURO PIMENTEL / AFP)
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pressionou a comunidade internacional para viabilizar a chamada solução de dois Estados para o conflito entre Israel e Palestina. 

A declaração foi feita durante a abertura da Sessão Conjunta das Trilhas de Sherpas e de Finanças, considerada como uma reunião preparatória para o G20. 

“O Brasil segue de luto com o trágico conflito entre Israel e Palestina. A violação cotidiana do direito humanitário é chocante e resulta em milhares de civis inocentes, sobretudo mulheres e crianças”, disse. 

Lula afirmou que o Brasil continuará “trabalhando por um cessar-fogo permanente que permita a entrada da ajuda humanitária em Gaza e pela libertação imediata de todos os reféns pelo Hamas”. 

Para o presidente brasileiro, é fundamental que a comunidade internacional trabalhe para a solução de dois estados, vivendo lado a lado em segurança.

Lula reiterou ainda os objetivos da sua Presidência no grupo, estruturada em três eixos de discussão: 

“O primeiro será a inclusão social, o combate a fome e a pobreza. O segundo visa a promoção do desenvolvimento sustentável em sua dimensão social, econômica e ambiental e as transições energéticas. E o terceiro diz respeito a reforma das instituições da governança global”. 

O presidente reforçou o apelo por um regime mais equitativo de alocação dos valores disponíveis nas entidades financeiras internacionais, bem como uma revisão do regime de tributação e cobranças. 

“Queremos encorajar instituições financeiras internacionais a cortarem sobretaxas, aumentarem o volume de recursos concessionais e criarem fórmulas para reduzir riscos”, afirmou. 

“Precisamos de um regime mais equitativo de alocação de direitos especiais de saque. Hoje, os que mais precisam são os que menos recebem, o que agrava as desigualdades entre os países”, concluiu. 

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