Política

Bolsonaro confirma que o Brasil sediará a Copa América 2021

Como argumento, o presidente citou a realização da Copa Libertadores da América, ‘sem problema nenhum’

Foto: Juan Barreto/AFP
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Brasil sediará a Copa América, em discurso nesta terça-feira 1. Segundo o chefe do Palácio do Planalto, faltava apenas ouvir ministros interessados e decidir quais estados aceitariam receber os jogos.

 

Bolsonaro relatou que a Confederação Brasileira de Futebol o procurou para dizer que a instituição homóloga argentina havia anunciado que não tinha condições de realizar o evento. Em resposta, o presidente disse à CBF que daria uma resposta em poucas horas.

Ministros, então, foram ouvidos. Entre os argumentos, diz Bolsonaro, está a realização da 1ª fase da Libertadores da América sem nenhum “problema”. A edição de 2021 do campeonato teve início em fevereiro e teve a etapa de grupos fase concluída em abril.

“Apresentamos os argumentos, entre eles: acabamos com a 1ª fase da Libertadores. Foram aproximadamente 80 jogos na América do Sul, sem problema nenhum”, declarou Bolsonaro. “E a 2ª fase já está anunciada para a próxima semana. Começamos agora, na sexta-feira, no jogo Brasil e Equador, eliminatórias da Copa do Mundo. Sem problema nenhum.”

Bolsonaro afirmou, em seguida, que ficou decidido que, “no que dependesse do governo federal”, havia “condições” para trazer a Copa América ao Brasil. Faltava, no entanto, escolher as sedes, “em comum acordo com os governadores”. Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás já aceitaram o convite, disse o presidente.

“Então, pelo que tudo indica, seguindo os mesmos protocolos, o Brasil sediará a Copa América”, anunciou.

O comunicado ocorreu durante evento no Palácio do Planalto para marcar a assinatura de contrato de transferência tecnológica para a produção da vacina AstraZeneca/Oxford. Com o acordo, a Fundação Oswaldo Cruz passa a produzir os insumos necessários para a fabricação do imunizante.

Com 460 mil mortos e 10% de vacinados, porém, a 3ª onda do coronavírus no Brasil é temida por especialistas. Há receio, por exemplo, de que haja maior propagação de variantes da doença.

A Copa América foi rejeitada na Colômbia e na Argentina.

Após o anúncio de Bolsonaro, o ministro Luiz Eduardo Ramos endossou o comunicado. Segundo ele, as partidas ocorrerão sem público. “Venceu a coerência”, escreveu.

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