Política

Ato de Bolsonaro no Rio deve contar com a presença de governadores Tarcísio, Castro e Jorginho

Eventuais ataques no ato marcado para este domingo 21, em Copacabana, serão monitorados pelo Supremo Tribunal Federal

Michelle Bolsonaro e Jair Bolsonaro em ato em São Paulo, em 25 de fevereiro de 2024. Foto: Nelson Almeida/AFP
Apoie Siga-nos no

O ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para este domingo 21, às 10h, na praia de Copacabana espera contar com pelo menos três governadores aliados.

São eles: o chefe do Executivo do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), o de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), o de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL) e também a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (Progressistas) .

Castro, por exemplo, deve usar o palanque para se defender da tentativa do Ministério Público Eleitoral de cassar seu mandato.

Em geral, o ex-presidente aproveita a repercussão do caso entre Elon Musk, o magnata do X/Twitter, e o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, para impulsionar o ato.

Nas últimas semanas, Musk proferiu uma série de ataques ao magistrado, o acusou de interferir nas eleições de 2022 e ameaçou descumprir a ordem do Supremo de bloqueio de contas na rede, no âmbito do inquérito das fake news

Mas voltou atrás depois que o STF reforçou as multas em caso de descumprimento. 

Com esse pano de fundo, Bolsonaro publicou novo vídeo em suas redes sociais convocando seus apoiadores para o evento e voltando a falar sobre suposta ‘ditadura’ no Brasil.

“No momento em que o mundo todo toma conhecimento do quanto está ameaçada a nossa liberdade de expressão e de quanto estamos perto de uma ditadura, é que eu faço um apelo a você, um convite”, disse ele.

Eventuais ataques à democracia serão monitorados pelo Supremo Tribunal Federal. Diante disso, o ex-presidente pediu que os manifestantes não levem faixas e cartazes. 

O evento é organizado pelo pastor Silas Malafaia, contou com uma vaquinha organizada pelo deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), para financiar os gastos com o ato. 

A iniciativa levantou 125 mil reais. Ao todo, 25 parlamentares doaram 5.000 reais cada um para custear o aluguel dos trios elétricos e outras despesas.

Assim como ocorreu em São Paulo, em fevereiro, dois trios elétricos serão usados.

Entre os parlamentares confirmados, segundo os organizadores do evento, nove senadores devem estar presentes. Como o filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e os senadores Magno Malta (PL-ES), Rogério Marinho (PL-RN), Carlos Portinho (PL-RJ), Dr. Hiran (PP-RR), Izalci Lucas (PL-DF), Jorge Seif (PL-SC), Marcos Rogério (PL-RO) e Wilder Moraes (PL-GO).

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo