CartaExpressa
Assim como em São Paulo, Lula e Bolsonaro também têm empate técnico no Rio, diz Exame/Ideia
Petista e ex-capitão marcaram 37% e 36%, respectivamente


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece ligeiramente à frente do adversário Jair Bolsonaro (PL) no Rio de Janeiro, em situação de empate técnico, segundo levantamento divulgado nesta quinta-feira 16 pela Exame/Ideia. De acordo com a pesquisa, o petista aparece com 37%, enquanto o ex-capitão marca 36%, sob margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos.
Na pesquisa estimulada, Ciro Gomes (PDT) aparece na terceira posição, com 10% das intenções de voto. Em seguida, Simone Tebet (MDB) e André Janones (Avante) têm 2% cada um, Sofia Manzano (PCB) tem 1%, e os outros pré-candidatos não pontuaram.
Segundo o levantamento, 5% dos eleitores dizem que votarão branco ou nulo, e 7% não sabem em quem votar.
Na pesquisa espontânea, em que os entrevistadores não citam os nomes dos pré-candidatos, Lula tem 30%, Bolsonaro tem 27%, Ciro tem 6%, e Sérgio Moro, Tebet e Janones, 1% cada, sendo que 26% não souberam, e 8% disseram branco ou nulo.
A pesquisa foi realizada entre 10 e 15 de junho, com mil entrevistados ouvidos por telefones fixos residenciais e celulares.
O Rio de Janeiro é a casa eleitoral de Bolsonaro. Em 2018, ele foi vitorioso no estado tanto no 1º turno como no 2º, marcando 60% e 68% respectivamente. O cenário de empate técnico entre Lula e Bolsonaro se repete em São Paulo, segundo a Exame/Ideia, mas o petista segue na dianteira, com 39% contra 35%.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.