Política
As opções de ministérios que o PDT pode ocupar no governo Lula
O partido apoiou o petista no segundo turno da eleição deste ano, faz parte da transição e vai compor a base de sustentação no Congresso


O presidente eleito Lula (PT) se reunirá em Brasília nos próximos dias com dirigentes do PDT para definir qual ministério o partido irá ocupar no novo governo.
No segundo turno da eleição nacional deste ano, a legenda fundada por Leonel Brizola apoiou o petista contra Jair Bolsonaro (PL). Na primeira etapa do pleito, os pedetistas tiveram Ciro Gomes como candidato ao Planalto.
O presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, desembarcou na capital federal nesta quarta-feira 30 e, após conversas com aliados entre hoje e amanhã, vai se encontrar com Lula.
De acordo com o presidente do PDT de São Paulo, Antonio Neto, pelo histórico do partido, há três pastas que podem ser ocupadas pelo partido: Trabalho, Previdência Social e Cidades.
O partido ainda não definiu um nome para indicar ao presidente eleito, mas CartaCapital apurou que, em caso de Ministério das Cidades, o ex-prefeito de Niterói (RJ) Rodrigo Neves, que foi candidato ao governo do Rio de Janeiro na última eleição, é um dos quadros que desponta, já que participa do grupo de trabalho Cidades e Habitação na transição.
O PDT tem dez parlamentares na equipe: André Figueiredo, Mauro Benevides, Idilvan Alencar, Afonso Motta, Duda Salabert, Leônidas Cristino, Leila do Vôlei, Acir Gurgacz, Chico D’Angelo e Wolney Queiroz.
Já Neto faz parte do grupo responsável pelas discussões do mundo do trabalho. “Não estamos entrando no paraíso, mas sim fechando a porta do inferno”, afirmou o dirigente partidário nesta quarta-feira 30, no Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília, ao avaliar o cenário deixado pela gestão Bolsonaro.
Como mostrou CartaCapital, o PDT é um dos partidos que vão compor a base de sustentação do governo Lula no Congresso.
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