Política

As novas avaliações de Valdemar Costa Neto sobre Deltan e o destino de Bolsonaro no TSE

O julgamento sobre a elegibilidade do ex-presidente deve começar em 22 de junho

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto. Foto: Reprodução/Twitter
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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que os comentários feitos por ele sobre o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR) ocorreram por saber que ambos “estão pagando por causa do excesso”.

Em vídeo publicado nas redes sociais, Costa Neto disse não ter nada contra os dois ex-protagonistas da Lava Jato. Segundo ele, “tudo o que Deltan Dallagnol e Sergio Moro fizeram foi anulado pelo Supremo Tribunal Federal”. Ele afirmou que não defende nem acusa ninguém. Na terça-feira, durante a inauguração do diretório do PL em São José dos Campos (SP), Costa Neto havia afirmado que Dallagnol e Moro “ultrapassaram os limites da lei”. 

No vídeo, o presidente do PL fez referência ao Judiciário e afirmou que “o que não pode é um erro justificar outro”. Também segundo Costa Neto, o cenário não justifica uma condenação de Jair Bolsonaro (PL) pelo Tribunal Superior Eleitoral.

“Como é que você vai condenar o presidente pelo que ele falou? Ele não cometeu nenhum erro. Não é nada de corrupção, não é nada de ter cometido um erro em uma lei. Eu não acredito que o TSE vá fazer isso. Porque o TSE estará errando se condenar Bolsonaro, se deixar Bolsonaro inelegível”.

A Corte Eleitoral marcou para 22 de junho o julgamento que pode tornar o ex-presidente inelegível. Sobre o caso, o Ministério Público Eleitoral já se manifestou favoravelmente à inelegibilidade.

Os casos não guardam relação entre si. Deltan teve o seu mandato cassado em 16 de maio, após a Justiça Eleitoral entender que ele, ao se exonerar do Ministério Público Federal, promoveu uma “manobra” para se afastar de processos disciplinares no Conselho Nacional do órgão.

O caso de Bolsonaro é de outra natureza. A ação que será julgada apura a reunião promovida pelo ex-capitão com embaixadores em julho do ano passado, na qual ele disseminou notícias falsas e levantou suspeitas infundadas contra o sistema eleitoral do País.

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