Política

As chances de Ciro ir para o segundo turno com Lula, segundo o presidente do PDT-SP

Antonio Neto diz que a recepção ao pedetista na eleição deste ano tem sido diferente do que ocorreu no pleito de 2018

Credito Flávio Freire/Assessoria PDT
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O presidente do PDT de São Paulo, Antonio Neto, que esteve ao lado do presidenciável do seu partido, Ciro Gomes, nos primeiros dias oficiais de campanha diz que a recepção ao pedetista na eleição deste ano tem sido diferente do que ocorreu no pleito de 2018.

De acordo com Neto, que é candidato a deputado federal, há quatro anos, o discurso de Ciro alcançava a classe média e as universidades, mas não chegava aos populares.

“Percebemos que o povo quer ouvir mais o Ciro, algo que a gente não sentiu na população em 2018”, disse o dirigente partidário a CartaCapital. “Na periferia, temos visto que efetivamente que está aberto, as pessoas não têm candidato”.

Na terça-feira 17 e na quarta-feira 18, Ciro iniciou sua campanha por São Paulo, na capital e na região metropolitana. O presidenciável defendeu o projeto de renda mínima e criticou adversários por falta de mulheres nas chapas.

Para Neto, a mudança no perfil do eleitorado é que pode levar o pedetista ao segundo turno contra o ex-presidente Lula (PT), que lidera as pesquisas. Já os benefícios da PEC Eleitoral não seriam suficientes para garantir o presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda etapa da eleição. “Tem cunho eleitoral e todo mundo percebe”.

Pesquisa Quaest divulgada nesta semana mostra que Ciro tem 6% das intenções de voto contra 45% de Lula e 33% de Bolsonaro. O pedetista tem os mesmos pontos percentuais no levantamento do Ipec.

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