Política

Aras se diz ‘atento’ a ameaças contra a eleição e ‘vigilante’ sobre o 7 de Setembro

O procurador-geral representou o Ministério Público Federal na retomada dos trabalhos do Tribunal Superior Eleitoral, após o recesso de julho

O ex-procurador-geral da República, Augusto Aras. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O procurador-geral da República, Augusto Aras, afirmou nesta segunda-feira 1º estar “atento” a manifestações que “ultrapassem os limites das liberdades e garantias constitucionais”. Ele se referiu especificamente ao 7 de Setembro e ao processo eleitoral.

Aras representou o Ministério Público Federal na retomada dos trabalhos do Tribunal Superior Eleitoral, após o recesso de julho.

“Estamos vigilantes e, repito, atuando na defesa da nossa democracia e de nossas instituições”, disse o procurador-geral sobre o 7 de Setembro e o processo eleitoral. “Na proximidade das eleições, o Ministério Público Eleitoral está atento a qualquer risco de ameaça ao desejado ambiente seguro e equilibrado de disputa, paralelamente com estímulo à participação dos jovens e das mulheres no processo democrático, de forma destacada no combate à violência política”.

Segundo Aras, com as redes sociais há “uma descentralização informativa que impõe avanços nas campanhas de conscientização contra as fake news“.

Antes do PGR, o ministro Edson Fachin, presidente do TSE, fez uma enfática defesa das urnas eletrônicas e mandou recados a quem dissemina desinformação sobre o processo de votação no País.

As declarações, a marcarem oficialmente o reinício dos trabalhos do Poder Judiciário, ocorre em meio a uma nova ofensiva do presidente Jair Bolsonaro (PL) contra as urnas, com ataques vazios ao processo eleitoral e às instituições.

“Todos os candidatos eleitos, desde o vereador até o presidente, auferiram sempre a totalidade dos votos que lhe foram concedidos nas urnas”, afirmou Fachin. “A opção pela adesão cega à desinformação que prega contra a segurança e a auditabilidade das urnas eletrônicas e dos processos eletrônicos de totalização é a rejeição do diálogo e se revela antidemocrática”.

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