Política

Após dizer que não dá bola, Bolsonaro afirma que tem ‘pressa’ por vacinação

Presidente alegou que ‘seria acusado de interferência e de irresponsabilidade’ se exercesse pressão para a imunização da população

Após dizer que não dá bola, Bolsonaro afirma que tem ‘pressa’ por vacinação
Após dizer que não dá bola, Bolsonaro afirma que tem ‘pressa’ por vacinação
O presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Alan Santos/PR
Apoie Siga-nos no

Um dia depois de dizer que não dá “bola” para a vacinação em outros países, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que tem “pressa” em obter uma vacina contra a Covid-19. Em texto publicado nas redes sociais, neste domingo 27, o chefe do Palácio do Planalto escreveu que, “caso exercesse pressão” pelo imunizante, “seria acusado de interferência e de irresponsabilidade”.

“Temos pressa em obter uma vacina, segura, eficaz e com qualidade, fabricada por laboratórios devidamente certificados. Mas a questão da responsabilidade por reações adversas de suas vacinas é um tema de grande impacto, e que precisa ser muito bem esclarecido”, disse o presidente, levantando suspeitas, mais uma vez, sobre efeitos colaterais do imunizante.

Bolsonaro acrescentou que “tão logo um laboratório apresente seu pedido de uso emergencial, ou registro junto à Anvisa, e esta proceda a sua análise completa e o acolha, a vacina será ofertada a todos e de forma gratuita e não obrigatória”. Ele declarou que nenhum laboratório apresentou pedido de uso emergencial ou de registro.

O governo federal ainda não tem cronograma oficial para a vacinação. Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, alguns grupos prioritários começam a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no final de janeiro. A vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.

O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.

Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.

Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo