Política

Alckmin diz que gabinete de transição poderá incluir centro e centro-direita

Os primeiros nomes dos integrantes da equipe devem ser divulgados a partir da segunda-feira

O vice-president eleito Geraldo Alckmin. Foto: Evaristo Sá/AFP
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O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) afirmou que serão divulgados na segunda-feira 7 os nomes dos participantes do grupo que conduzirá a transição entre os governos de Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT). Segundo ele, o conjunto deve incluir políticos de centro e de direita.

A afirmação ocorreu nesta quinta-feira 3, no Palácio do Planalto, após uma reunião com o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, general Luiz Ramos, e o senador Marcelo Castro (MDB-PI), que é relator do Orçamento de 2023.

Alckmin informou que a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, conversou com os presidentes dos outros nove partidos que compuseram a aliança do 1º turno, que devem indicar nomes para participar do grupo de transição.

Além disso, políticos que só aderiram a Lula no 2º turno, como a senadora Simone Tebet (MDB-MS), também devem integrar a equipe. Questionado se haverá nomes de centro e de centro-direita, ele declarou que “poderá sim”.

Segundo Alckmin, a conversa foi “proveitosa” e “objetiva”. Os trabalhos devem ser realizados no Centro Cultural Banco do Brasil em Brasília até dezembro. Gleisi Hoffmann deve fazer uma visita ao prédio na sexta-feira 4, junto ao ex-ministro Aloizio Mercadante.

Alckmin informou que o general Ramos “cumprimentou, deu os parabéns, desejou um ótimo trabalho e se colocou à disposição” neste período de transição.

O vice-presidente eleito mencionou a lei que prevê que a equipe de transição deve contar com 50 integrantes, mas destacou que pode haver a ajuda de voluntários. Os trabalhos terão início após o retorno do presidente eleito Lula (PT) de um período de descanso após a campanha, que vai até o domingo 6.

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