Recentemente, nos deparamos com episódios de violência perpetrados por adeptos de Bolsonaro contra simpatizantes de Lula, como o caso de um assassinato a facadas em uma chácara no município de Confresa, em Mato Grosso. Tais ocorrências suscitam argumentações que aproximam o bolsonarismo da ideologia fascista.
No sentido estrito da expressão, essa caracterização é questionável. Torna-se, porém, absolutamente pertinente para quem acredita, como Umberto Eco e Theodor Adorno, que o fascismo, como conceito amplo e não localizado historicamente, é uma ameaça inerente à vida democrática e que pode emergir de várias formas. De qualquer maneira, são inegáveis as similitudes entre a política afetiva do fascismo e do bolsonarismo.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login