Jaques Wagner
[email protected]Senador (PT-BA). Foi governador da Bahia (2007-2015) e ministro do Trabalho (2003-2004), Defesa (2015) e Casa Civil (2015-2016).
Com o retorno de Lula, as relações bilaterais do Brasil estão sendo refundadas e grandes áreas de cooperação se descortinam para nós
O novo governo Lula acaba de entrar no seu terceiro mês, mas a certeza da chegada de dias melhores por aqui parece ser um consenso na comunidade internacional. Aos poucos, a imagem arranhada e aquela posição de total isolamento que a gestão anterior colocou o nosso país, felizmente, estão ficando para trás. A vitória de Lula criou as condições necessárias para que nossas relações bilaterais sejam refundadas e para que grandes áreas de cooperação se descortinem.
Na verdade, esse sentimento de retorno do Brasil havia começado a se desenhar mesmo antes do início oficial desta caminhada. Em novembro passado, logo após o resultado das urnas, Lula aceitou o convite para participar da COP-27, a Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, no Egito. Naquela ocasião, disse ao mundo em alto e bom som: “O Brasil voltou”. E fez questão de pontuar que o país estava pronto para se juntar novamente aos esforços para “a construção de um planeta mais saudável, de um mundo mais justo, capaz de acolher com dignidade a totalidade de seus habitantes, e não apenas uma minoria privilegiada”.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
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