Luiz Gonzaga Belluzzo

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Economista e professor, consultor editorial de CartaCapital.

Opinião

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De Mussolini a Bolsonaro

A construção social da mentira como alavanca de comando unifica os dois personagens de egos transtornados

1922: Mussolini chega a Roma ao cabo da Marcha que o levou ao poder - Imagem: Ann Ronan/Picture Library/AFP
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O historiador Mimmo ­Franzinelli, conhecido por seus trabalhos sobre o fascismo, escreveu o livro Mussolini Racconta Mussolini, uma antologia de textos autobiográficos do Duce. Nas linhas e entrelinhas são expostas as deficiências de Mussolini como chefe de Estado e ressaltados os lados sombrios de sua personalidade. Diz Franzinelli que o Duce nunca foi “um grande estadista”, capaz de projetos para o desenvolvimento do país.

A antologia nos dá uma imagem dos humores, exaltações, surtos psicóticos, volúpia e paixões políticas e culturais do Chefe. “Nada a ver com um projeto de nação, mas impulsos irracionais oriundos de um ego sem limites, de uma convicção e de uma autoconvicção da própria ‘­vontade de poder’ que não conhecem limites.”

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

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