Opinião
A questão evangélica
Parece que as esquerdas perderam a noção do que significa disputar a hegemonia política e ideológica no País
A recente rodada de pesquisas – Quaest, Ipec e Atlas – mostrou significativa queda na avaliação positiva do governo e de Lula, além de um avanço na rejeição. As declarações do presidente sobre Israel, a inflação de alimentos, percepção de que a economia não vai bem, o incômodo com a insegurança, a corrupção e a pobreza foram os principais temas indicados pelos institutos como causas do crescimento da desaprovação.
Segundo o Ipec, Lula e o governo perderam pontos em seu próprio eleitorado: os nordestinos, as mulheres, as pessoas negras e de baixa renda. O aumento mais expressivo da desaprovação deu-se entre os evangélicos. Desde dezembro, revela a Quaest, ela subiu 6 pontos, passando de 56% para 62%. A aprovação também caiu 6 pontos, passando de 41% para 35%.
Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.
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