Antonia Quintão

Presidente do Geledés – Instituto da Mulher Negra, pós-Doutora pela Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo. Também é pesquisadora no Centro de Estudos Internacionais do Instituto Universitário de Lisboa e consultora de Diversidade e Inclusão nas Organizações.

Opinião

assine e leia

A importância do 25 de julho

Este é o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. E o Dia Nacional de Tereza de Benguela

Edição do Festival Latinidades no Rio de Janeiro, com participação da idealizadora Jaqueline Fernandes, personalidades negras como Conceição Evaristo e Epsy Campbell, ativista afrofeminista, primeira mulher negra a ocupar a vice-presidência da Costa Rica de 2018 a 2022 - Foto: @koralineleal
Apoie Siga-nos no

Com a realização do I Encontro de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas e a criação da Rede de Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, em Santo Domingo, na República Dominicana, foi definido o 25 de julho como o Dia da Mulher Afro-Latino-Americana e Caribenha. É também o Dia Nacional de Tereza de Benguela, líder quilombola que viveu no atual estado de Mato Grosso durante o século XVIII.

É muito importante destacar, porém, que a primeira grande luta das mulheres negras é a luta cotidiana pela vida. Lutamos para sobreviver, pois em todos os aspectos que se queira avaliar, nós, mulheres negras, que representamos quase 28% da população brasileira, país de maioria negra, lideramos os piores índices socioeconômicos. Lideramos também as trágicas estatísticas da violência, sejam assassinatos, feminicídio, violência doméstica, violência psicológica e a violência da insegurança alimentar e da fome, que atinge 33 milhões de brasileiros.

Este texto não representa, necessariamente, a opinião de CartaCapital.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo