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UE aplicará novas sanções se Rússia não parar a guerra na Ucrânia

A UE já excluiu sete entidades russas do sistema interbancário SWIFT e aprovou a alocação de 450 milhões de euros para a compra e entrega de armas pesadas às forças ucranianas

Foto: Alexey NIKOLSKY / SPUTNIK / AFP
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A União Europeia (UE) está pronta para aplicar novas sanções contra a Rússia se o presidente Vladimir Putin não interromper a guerra na Ucrânia, alertou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta sexta-feira 4.

“Para deixar bem claro, estamos prontos para tomar novas medidas severas se Putin não parar e reverter a guerra que ele começou”, disse von der Leyen em comunicado ao lado do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken.

A UE já lançou sanções pesadas que afetam as operações do Banco Central da Rússia, excluiu sete entidades russas do sistema interbancário SWIFT e aprovou a alocação de 450 milhões de euros para a compra e entrega de armas pesadas às forças ucranianas.

Além disso, a UE implementou um sistema de Proteção Temporária para cidadãos ucranianos ou residentes deste país que entram no espaço europeu fugindo do conflito.

Fontes europeias estimam que o número de deslocados que já entraram em território europeu devido ao conflito chega a um milhão de pessoas.

De sua parte, Blinken disse que os Estados Unidos e a União Europeia devem manter a pressão sobre a Rússia “até que a guerra termine” na Ucrânia.

“Infelizmente, tragicamente, horrivelmente, pode ser que isso não acabe rápido. Temos que manter [as sanções] até que a guerra termine”, disse o chefe da diplomacia dos EUA.

Em sua opinião, a Rússia violou princípios básicos e apontou que “se permitirmos que esses princípios sejam violados impunemente, estaremos abrindo uma caixa de Pandora em todos os cantos do mundo”, disse ele.

Nesta mesma sexta-feira, Blinken havia participado em Bruxelas de uma reunião de emergência dos chanceleres da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para discutir a situação na Ucrânia.

Nessa reunião, os aliados decidiram não apoiar os apelos para a implementação de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia e reafirmaram que a OTAN não pretende enviar tropas para o território ucraniano.

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