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Surto de ebola já matou mais de 2 mil pessoas no Congo

Epidemia já é a segunda pior da história, ficando atrás apenas da que vitimou mais de 11 mil pessoas em 2015

Mulher tendo a temperatura conferida em um checking-point de Ebola no Congo. Foto: JOHN WESSELS/AFP
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O novo surto de ebola, que afeta em particular o leste da República Democrática do Congo e se alastrou à países vizinhos como o Uganda, já provocou a morte de mais de duas mil pessoas segundo estatísticas divulgadas pela Organização Mundial de Saúde. A epidemia foi declarada há um ano no leste congolês, onde é esperado, no domingo, o secretário-geral das Nações Unidas António Guterres.

O número total de casos de ebola atinge aproximados 3 mil, dos quais 2.899 confirmados e 105 são prováveis. Na sexta-feira 30, as autoridades congolesas assinalaram a morte de 2.006 pessoas, como primeiro balanço da epidemia declarada no dia 1 de agosto de 2018.

No decurso do combate à este décimo surto de ebola, que provoca a febre hemorrágica e é o mais grave até a data na República Democrática do Congo, mais de 200 mil pessoas foram vacinadas.

De acordo com as autoridades competentes, a corrente epidemia é a segunda mais mortal depois da que devastou a África Ocidental em 2014, vitimando mais de 11 mil pessoas em Guiné-Conacri, Libéria e Serra Leoa.

Desde que a epidemia foi declarada, os epicentros do ebola deslocaram-se entre as cidades de Mangina, Beni e Butembo. O secretário-geral da ONU, António Guterres, é aguardado no domingo 01 em Beni, por ocasião do segundo dia da sua visita à RDC, que tem início sábado em Goma.

O vírus do ebola foi identificado pela primeira vez em 1976 na então República do Zaire, hoje República Democrática do Congo.

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