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Sobe para 91 o número de mortos no ataque reivindicado pelo EI no Irã

As bombas explodiram enquanto uma multidão se reunia no quarto aniversário da morte do general Qasem Soleimani

Protesto em Teerã, em 5 de janeiro, durante o funeral de Faezeh Rahimi, uma das vítimas de atentado no Irã. Foto: Atta Kenare/AFP
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O número de mortos no ataque explosivo ocorrido na quarta-feira no Irã, reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico, subiu para 91 após a morte de dois feridos, anunciou um veículo oficial neste sábado 6.

O ataque – duas explosões com 15 minutos de intervalo – ocorreu perto da mesquita Saheb al Zaman, em Kerman, no sul, onde está localizado o túmulo do general Qasem Soleimani, assassinado pelos Estados Unidos no Iraque, em 3 de janeiro de 2020.

“O número de vítimas do ato terrorista subiu para 91 mortos depois de duas pessoas, incluindo uma criança hospitalizada nos cuidados intensivos, terem morrido devido aos ferimentos”, disse um médico à agência Irna.

As bombas explodiram enquanto uma multidão se reunia no quarto aniversário da morte de Soleimani, responsável pelas operações militares iranianas no Oriente Médio.

O Ministério da Inteligência iraniano declarou na sexta-feira que “um dos homens-bomba” era “de nacionalidade tadjique”.

Ele também relatou a prisão de mais de onze pessoas supostamente envolvidas no ataque em seis províncias do país.

O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, prometeu uma “resposta dura” e outros líderes iranianos apontaram Israel e os Estados Unidos como responsáveis.

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