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Primeiros caminhões com ajuda entrarão em Gaza em até 48 horas, diz Biden

A primeira leva de auxílio humanitário ao enclave deve envolver 20 veículos

Visão aérea da cidade de Al-Zahra, no sul da Faixa de Gaza, em 20 de outubro de 2023. Foto: Belal Alsabbagh/AFP
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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta sexta-feira 20 acreditar que os primeiros caminhões com ajuda para a Faixa de Gaza chegarão pela passagem de Rafah, vindos do Egito, em até dois dias.

“Acredito que nas próximas 24 a 48 horas os primeiros 20 caminhões cruzarão a fronteira”, disse Biden, à margem de uma reunião entre Estados Unidos e União Europeia.

Mais cedo, a Organização das Nações Unidas informou que os caminhões entrariam no enclave possivelmente neste sábado, mas indicou a chance de a ajuda só chegar aos palestinos no domingo.

“Nós estamos em negociações profundas e avançadas com todas as partes relevantes para garantir que uma operação de ajuda em Gaza comece o mais rápido possível”, declarou o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

Cerca de 175 caminhões com medicamentos, comida e água estão estacionados na fronteira com o Egito, perto da passagem de Rafah, o único ponto de entrada para Gaza que não é controlado por Israel.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, esteve na área e pediu a aceleração do processo, nesta sexta.

“Estamos trabalhando ativamente com Egito, Israel e Estados Unidos, para garantirmos que os caminhões possam cruzar o mais rápido possível”, disse o português. “Esses caminhões não são só caminhões, são salva-vidas, representam uma diferença de vida ou morte para tanta gente em Gaza.”

Desde 7 de outubro, o Estado de Israel bombardeia de forma incessante a Faixa de Gaza e impõe um cerco total contra o enclave, impedindo a entrada de itens essenciais como alimentos, medicamentos e combustível. Nesta sexta, o número de mortos em Gaza desde o início da guerra chegou a 4.137. Outras 13.162 pessoas estão feridas, de acordo com o Ministério da Saúde, comandado pelo Hamas.

(Com informações da AFP)

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