Mundo

assine e leia

Para bom entendedor

Os eleitores evitam a vitória no primeiro turno do “eterno” Recep Erdogan

Pela primeira vez em 20 anos, Erdogan enfrenta um segundo turno – Imagem: Redes sociais
Apoie Siga-nos no

Por mero 0,5 ponto porcentual, ­Recep Erdogan, senhor da ­Turquia há 20 anos, será obrigado a disputar um inédito segundo turno nas eleições presidenciais. O presidente teve 49,5% dos votos e enfrentará, em 28 de maio, o social-democrata Kemal ­Kiliçdaroglu (45%), o mais duro adversário em duas décadas.

O resultado do domingo 14 expressa certa insatisfação popular que não se vê apenas na Turquia. O desarranjo social e econômico produzido pela pandemia de Covid-19, agravado pela invasão da Ucrânia, produziu um contexto desfavorável para quem está no poder, em regimes considerados democráticos ou autocráticos. Não bastassem a inflação em alta e o PIB estagnado, Erdogan tem sido associado por parte dos eleitores ao terremoto no sul do país, em fevereiro, quando dezenas de prédios desabaram e 50 mil cidadãos turcos morreram. Segundo uma investigação independente, o governo foi leniente com empreendimentos imobiliários que não cumpriram os protocolos de prevenção a tremores.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo