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Lugo diz que não será candidato à presidência da República em abril de 2013

Presidente destituído pretende se concentrar na organização de grupos de esquerda no país, mas pode concorrer ao Senado

O ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo. Foto: Norberto Duarte/AFP
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Renata Giraldi*


Repórter da Agência Brasil

Brasília – Destituído do poder em junho, o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo disse na segunda-feira 20 que não concorrerá às eleições presidenciais de 21 de abril de 2013. Ele irá se concentrar na organização de grupos de esquerda no país. Porém, há alguns dias ele indicou que pretende disputar uma vaga para o Senado.

Paralelamente, Lugo aguarda decisão da Justiça Eleitoral do Paraguai sobre a consulta que fez perguntando se pode concorrer à Presidência da República, em abril de 2013. Para setores do atual governo do presidente Federico Franco, a candidatura de Lugo não é viável.

Em 22 de junho, Lugo foi submetido a um processo de impeachment na Câmara e no Senado e, em menos de 24 horas, perdeu o poder. Para os líderes sul-americanos, houve o rompimento da ordem democrática no Paraguai e o país acabou suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

A destituição de Lugo causou protestos não só no Paraguai como em outros países. No entanto, o governo Franco se defende informando que o processo de impeachment foi legal e seguindo as orientações da Constituição.

 

*Matéria originalmente publicada na Agência Brasil

Renata Giraldi*


Repórter da Agência Brasil

Brasília – Destituído do poder em junho, o ex-presidente do Paraguai Fernando Lugo disse na segunda-feira 20 que não concorrerá às eleições presidenciais de 21 de abril de 2013. Ele irá se concentrar na organização de grupos de esquerda no país. Porém, há alguns dias ele indicou que pretende disputar uma vaga para o Senado.

Paralelamente, Lugo aguarda decisão da Justiça Eleitoral do Paraguai sobre a consulta que fez perguntando se pode concorrer à Presidência da República, em abril de 2013. Para setores do atual governo do presidente Federico Franco, a candidatura de Lugo não é viável.

Em 22 de junho, Lugo foi submetido a um processo de impeachment na Câmara e no Senado e, em menos de 24 horas, perdeu o poder. Para os líderes sul-americanos, houve o rompimento da ordem democrática no Paraguai e o país acabou suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

A destituição de Lugo causou protestos não só no Paraguai como em outros países. No entanto, o governo Franco se defende informando que o processo de impeachment foi legal e seguindo as orientações da Constituição.

 

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