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Hong Kong prende primeira pessoa acusada de insultar hino chinês

Após as grandes manifestações pró-democracia, Hong Kong aprovou uma legislação em 2020 que proíbe insultos ao hino chinês

Foto: AFP
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Uma mulher de Hong Kong que agitou uma bandeira da era colonial durante uma transmissão dos Jogos Olímpicos de Tóquio foi condenada a três meses de prisão, tornando-se a primeira pessoa presa por insultar o hino nacional da China, informou a imprensa local nesta quinta-feira.

Paula Leung, de 42 anos, declarou-se culpada de insultar o hino chinês “A Marcha dos Voluntários”, enquanto a música estava tocando depois que o esgrimista de Hong Kong Edgar Cheung ganhou uma medalha de ouro, relatou o jornal South China Morning Post.

Leung agitou uma bandeira da era colonial em um shopping que transmitiu a cerimônia, em julho de 2021, segundo o tribunal.

A ré foi condenada a três meses de prisão por ter insultado hino, “gravemente”, e por ter atentado contra a dignidade do país, informou o jornal.

Após as grandes manifestações pró-democracia, Hong Kong aprovou uma legislação em 2020 que proíbe insultos ao hino chinês.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, vários atletas de Hong Kong foram bem-sucedidos e despertaram uma onda de apoio local. Centenas de torcedores se reuniram em um shopping para ver Cheung ganhar a medalha de ouro em uma competição de esgrima. Alguns vaiaram o hino chinês e entoaram o lema “Somos Hong Kong”.

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