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Hamas diz querer cessar-fogo completo com Israel em Gaza

O primeiro-ministro catari anunciou que um marco para pôr fim aos combates será transmitido ao grupo palestino

Hamas diz querer cessar-fogo completo com Israel em Gaza
Hamas diz querer cessar-fogo completo com Israel em Gaza
Registro de bombardeio israelense contra a Faixa de Gaza em 24 de janeiro de 2024. Foto: Jack Guez/AFP
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O Hamas quer negociar um “cessar-fogo completo” com Israel na Faixa de Gaza, disse à AFP, nesta segunda-feira 29, um alto dirigente do movimento islamista palestino.

“Falamos antes de tudo de um cessar-fogo completo e total e não de uma trégua temporária”, disse Taher al Nunu.

Quando os combates cessarem, será possível “falar do restante dos detalhes”, inclusive da libertação dos reféns, acrescentou.

O primeiro-ministro catari anunciou, nesta segunda-feira, em Washington, que um marco para pôr fim aos combates em Gaza será transmitido ao Hamas.

A AFP desconhece se o representante do Hamas reagiu ao marco em questão.

Juntamente com Egito e Estados Unidos, o Catar tem liderado os esforços de mediação desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, em 7 de outubro.

O chefe da Inteligência americana, William Burns, se reuniu no domingo com altos funcionários egípcios, israelenses e cataris em Paris para negociar uma trégua no devastado território palestino.

O premiê catari, xeque Mohamed bin Abdulrahman Al Thani, disse à emissora de TV americana NBC que nesta semana foram feitos “avanços significativos”.

O conflito em Gaza começou após os ataques mortais do grupo islamista palestino no sul de Israel, que deixaram 1.140 mortos, a maioria civis, segundo um balanço com base em números israelenses.

Os milicianos islamistas também sequestraram nesse dia cerca de 250 pessoas, das quais 132 seguem retidas em Gaza, incluindo os corpos de 28 que teriam morrido, segundo Israel.

Em retaliação ao ataque, Israel prometeu “aniquilar” o movimento islamista e lançou uma vasta operação em Gaza, que até agora deixou 26.637 mortos, a grande maioria mulheres, crianças e adolescentes, segundo o Hamas.

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