Mundo

EUA sugere excluir Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU

O secretário americano pediu ao Conselho que ‘envie uma mensagem unânime ao presidente Putin’

EUA sugere excluir Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU
EUA sugere excluir Rússia do Conselho de Direitos Humanos da ONU
Antony Blinken, secretário de Estado dos Estados Unidos. Foto: Timothy A. CLARY/AFP
Apoie Siga-nos no

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, sugeriu nesta terça-feira (1º) que a Rússia seja excluída do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em retaliação pela invasão da Ucrânia.

“É razoável nos perguntarmos se um Estado-membro da ONU que tenta se apoderar de outro Estado-membro da ONU, cometendo terríveis violações dos direitos humanos e causando um grande sofrimento humanitário, deveria estar autorizado a permanecer neste Conselho”, questionou Blinken em mensagem de vídeo neste organismo.

O secretário americano pediu ao Conselho que “envie uma mensagem unânime ao presidente Putin para que detenha, de maneira incondicional, este ataque não provocado e promova uma retirada imediata das tropas russas da Ucrânia”.

“Se o presidente Putin atingir seu objetivo declarado de derrubar o governo democraticamente eleito da Ucrânia, a crise humanitária e dos direitos humanos vai apenas piorar”, acrescentou Blinken.

Ele citou como exemplo a situação na península da Crimeia. Segundo o chefe da diplomacia americana, após a anexação por parte da Rússia em 2014, houve “desaparecimentos, torturas e detenções arbitrárias, além da perseguição das minorias étnica e religiosa e uma brutal repressão dos dissidentes”.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo