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Em vitória de conservadores, França aprova lei que dificulta imigração
Texto recebeu 349 votos a favor e 186 contra na Assembleia Nacional
A França aprovou uma nova lei de migração que estabelece regras mais duras em relação à política migratória no país. O texto foi aprovado no Senado e na Assembleia Nacional da França aprovaram na terça-feira 19.
A lei, que teve apoio do presidente Emmanuel Macron e de partidos de direita, abre caminho para que cotas de migração possam ser estabelecidas.
Além disso, benefícios sociais para estrangeiros estarão agora condicionados a cinco anos de presença em França, ou 30 meses para aqueles que têm emprego.
Um dos outros pontos que têm sido criticados pela esquerda é o trecho que estabelece que estrangeiros residentes da França só podem trazer familiares para morarem no país se eles estiverem a pelo menos dois anos (24 meses) no território. Antes, o tempo mínimo era de seis meses.
Texto recebeu 349 votos a favor e 186 contra na Assembleia Nacional. No Senado foram 214 votos favoráveis e 114 contrários. O texto ainda será submetido ao Conselho Constitucional.
A votação dividiu o partido de Macron e o ministro da Saúde, Aurélien Rousseau, anunciou que iria renunciar diante da posição do governo.
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