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Em meio ao cessar-fogo, oito palestinos morrem por disparos do Exército israelense

Após o ataque na Cisjordânia, outras quinze pessoas ficaram feridas

Foto: AFP
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Oito palestinos morreram por disparos israelenses nas últimas 24 horas na Cisjordânia, sendo cinco deles em Jenin, um reduto dos grupos armados palestinos no norte do território ocupado por Israel há 56 anos, de acordo com um balanço do Ministério da Saúde neste domingo (26).

Cinco pessoas foram mortas neste sábado por tiros das Forças Armadas de Israel em Jenin, durante uma incursão de vários veículos blindados na cidade, que foi palco recentemente da operação israelense mais mortal na Cisjordânia em quase 20 anos (14 mortos), de acordo com a ONU.

Quinze pessoas ficaram feridas, disseram fontes médicas à AFP.

Testemunhas disseram à AFP que as Forças Armadas de Israel cercaram um hospital público em Jenin, assim como a clínica Ibn Sina, enquanto os soldados revistavam ambulâncias.

O Exército israelense disse, por sua vez, que “realizou ações antiterroristas no campo de refugiados de Jenin” na madrugada de sábado para domingo. 

A operação levou à prisão do autor de um ataque que matou dois israelenses em agosto, disse o Exército israelense. 

No início da manhã, um médico de 25 anos morreu em frente à sua casa em Qabatiya, perto de Jenin, informou o ministério. 

Outro palestino morreu em Al Bireh, perto de Ramallah, onde fica a sede da Autoridade Palestina, e um terceiro em Nablus, disse a fonte. 

O ataque sangrento do Hamas, que governa a Faixa de Gaza, em 7 de outubro, deixou 1.200 mortos em Israel, a maioria deles civis, segundo as autoridades israelenses. Entre os mortos, mais de 300 eram soldados ou membros das forças de segurança de Israel.

Em resposta, Israel bombardeia diariamente o enclave palestino, matando quase 15 mil pessoas, incluindo 6.150 crianças, segundo o governo do Hamas. 

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