Mundo

Em Berlim, manifestantes pedem diálogo com a Rússia em vez de armar a Ucrânia

Diante do Portão de Brandeburgo, as organizadoras tomaram a palavra para reivindicar ‘diplomacia ao invés de fornecimento de armas’

Manifestante levanta uma placa com a mensagem: "Doe paz, não armas", em Berlim, na Alemanha, em 25 de fevereiro. Foto: John MacDougal/AFP
Apoie Siga-nos no

Cerca de 10 mil pessoas, segundo a polícia, se manifestaram neste sábado 25, no centro de Berlim, a capital da Alemanha, para reivindicar negociações com Moscou no lugar do envio de armamento à Ucrânia.

Organizada pela política de extrema-esquerda e integrante do Parlamento alemão Sahra Wagenknecht e pela jornalista e ativista feminista Alice Schwarzer, o protesto, que tinha como slogan Levantem-se pela Paz, levanta polêmica, especialmente porque vários representantes da extrema-direita também anunciaram sua participação.

Diante do Portão de Brandeburgo, as organizadoras tomaram a palavra para reivindicar “diplomacia ao invés de fornecimento de armas”.

Em 10 de fevereiro, Wagenknecht e Schwarzer lançaram um abaixo-assinado na internet chamado Manifesto pela Paz, que já reuniu mais de 645 mil assinaturas.

Segundo um porta-voz da polícia de Berlim, foram anunciadas outras mobilizações com o mesmo objetivo, assim como manifestações contrárias. Devido à possibilidade de enfrentamentos, as forças de segurança mobilizaram 1,4 mil agentes.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo