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Cerimônias nos EUA homenageiam vítimas no 20.º ano dos ataques de 11 de setembro

Presidente Joe Biden chegou ao Marco Zero de Manhattan, onde ficavam as Torres Gêmeas, e participou de eventos

Foto: CHIP SOMODEVILLA /GETTY IMAGES/VIA AFP
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Cerimônias foram realizadas neste sábado 11, nos Estados Unidos, para marcar os 20 anos dos atentados de 11 de setembro de 2001. O presidente norte-americano Joe Biden esteve no Marco Zero de Manhattan, onde ficavam as Torres Gêmeas, e visitou os outros dois locais dos atentados. Foi feito também um minuto de silêncio às 8h46 (9h46 de Brasília). Barack Obama e Bill Clinton, ex-presidentes do EUA, também maracaram presença no ato.

Como todo 11 de setembro, durante três horas, os nomes das quase 3.000 vítimas foram lidos no memorial de Nova York. Enormes feixes de luz verticais saíram das duas enormes bacias pretas que substituíram a base das torres.

Todo americano, vítima ou testemunha do 11 de Setembro, se preparou para homenagear um ente querido perdido.

 

Frank Siller foi mais longe. Irmão de um bombeiro do Brooklyn que morreu no WTC, ele “caminhou 537 milhas (864 km entre Washington e Nova York) do Pentágono, em Shanksville, até o Marco Zero”, e está levantando fundos para apoiar as famílias das vítimas.

“A América nunca se esqueceu de Pearl Harbor, e nunca se esquecerá do 11 de Setembro”, disse Siller à AFP.

De fato, segundo pesquisadores, o cataclismo do 11 de Setembro mudou a sociedade e a política americanas e, em uma geração, tornou-se um capítulo da história inscrito na memória do país. Como Pearl Harbor, o Desembarque na Normandia ou o assassinato do presidente Kennedy.

Este aniversário do 11 de Setembro, Joe Biden, de 78 anos, sem dúvida preparou muitas vezes desde sua vitória em novembro contra Donald Trump, a quem acusou de ter enfraquecido e fragmentado os Estados Unidos.

Em uma mensagem de vídeo transmitida na sexta-feira à noite, o presidente democrata pediu “união, nossa maior força”.

Mas depois de oito meses no cargo, ele é amplamente criticado pelo desastre do fim da intervenção militar no Afeganistão, com Washington sendo pego de surpresa pelo avanço meteórico do Talibã.

Em 20 anos, os Estados Unidos perderam 2.500 soldados e gastaram mais de US $ 2 trilhões no Afeganistão.

No final de agosto, abandonaram o país às mãos dos fundamentalistas islâmicos que haviam expulsado de Cabul no final de 2001, acusando-os de abrigar o líder da Al-Qaeda Osama bin Laden, que finalmente foi morto em 2011 no Paquistão.

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