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Bomba da Segunda Guerra provoca evacuação histórica na Itália

Mais de 50 mil pessoas em Brindisi foram obrigadas a deixar suas casas na maior operação do tipo no país desde o fim da guerra

Especialistas em explosivos desativaram neste domingo 15 uma bomba da Segunda Guerra Mundial no município italiano de Brindisi. Foto: Herbert Frank/Creative Commons/Flickr
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Especialistas em explosivos desativaram neste domingo 15 uma bomba da Segunda Guerra Mundial no município italiano de Brindisi, após uma evacuação histórica do centro da cidade.

Cerca de 54 mil pessoas foram obrigadas a deixar suas casas durante a preparação da operação, um número que corresponde a mais de 60% da população da cidade costeira. Um raio de 1.617 metros a partir de onde a bomba foi encontrada precisou ser isolado.

Mais de mil membros das forças de segurança e cerca de 250 voluntários participaram dos trabalhos de evacuação, que começaram no sábado com a transferência de 217 presos de uma penitenciária próxima para outros centros de detenção.

Além disso, o suprimento de gás foi cortado nas casas a 500 metros do local. Alguns serviços de tráfego aéreo e ferroviário também foram suspensos.

A imprensa local descreveu a operação como a maior do gênero na Itália em tempos de paz. A Segunda Guerra Mundial terminou em 1945.

Os técnicos usaram um robô orientado por controle remoto para desativar o explosivo. Modelos semelhantes da tecnologia foram implantados no Iraque e no Afeganistão, segundo o jornal italiano Corriere della Sera.

A bomba foi identificada como sendo um explosivo britânico, provavelmente lançado sobre Brindisi em 1941. Segundo autoridades italianas, ela tem cerca de um metro de comprimento, pesa mais de 200 quilos e contém 40 quilos de dinamite.

O artefato foi descoberto em 2 de novembro durante um projeto de reforma de um cinema na cidade. Os trabalhadores da obra acabaram danificando parte da bomba, o que aumentou a probabilidade de o explosivo ser detonado acidentalmente durante a operação deste domingo.

Após desativarem e removerem o objeto, as autoridades afirmaram que o detonariam em um local seguro e controlado na próxima semana.

EK/afp/rtr

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