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Aliado de Trump sofre terceira derrota em eleição para presidente da Câmara nos EUA

Jim Jordan não conseguiu, nesta sexta-feira 20, pela terceira vez em quatro dias, se eleger presidente da Câmara de Representantes (baixa) dos Estados Unidos

Créditos: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP
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Um aliado do ex-presidente Donald Trump não conseguiu, nesta sexta-feira 20, pela terceira vez em quatro dias, se eleger presidente da Câmara de Representantes (baixa) dos Estados Unidos, em um momento em que o atual ocupante da Casa Branca, Joe Biden, pede o aumento no orçamento para Ucrânia, Israel e os desafios da migração ilegal.

Há quase três semanas, a Câmara dos Representantes dos EUA, que supostamente tem um dos Congressos mais poderosos do mundo, não consegue aprovar nem sequer um projeto de lei. Os 221 republicanos não chegaram a um acordo para eleger o novo presidente da Casa, mesmo 17 dias após terem destituído Kevin McCarthy do cargo.

Os conservadores têm estreita maioria na Câmara, mas estão divididos entre radicais e moderados.

O republicano radical Steve Scalise já havia perdido a disputa na semana passada. Desta vez, foi seu homólogo Jim Jordan, muito próximo a Trump, que sofreu a terceira derrota em uma semana.

A cada votação, Jordan parece perder força, em vez de ganhar. Ele recebeu 20 votos contra sua candidatura na terça-feira, 22 na quarta e 25 nesta sexta.

“Estamos muito mal neste momento”, reconheceu McCarthy após a última votação.

Ainda não se sabe se o conservador de 59 anos concorrerá ao cargo pela quarta vez. Na quinta-feira, congressistas pediram que ele desistisse.

“Como todo o respeito, está claro que Jordan não tem nem terá votos para se tornar presidente”, declarou o congressista Tom Kean em comunicado na sexta-feira.

Neste contexto de prolongado caos político, Biden solicitou, nesta sexta-feira, o aumento orçamentário de US$ 105 bilhões (cerca de R$ 530,6 bilhões, na cotação atual), sobretudo para para ajudar Ucrânia, Israel, reforçar a fronteira com o México, enfrentar os desafios da crise migratória ilegal, além de combater o tráfico de fentanil e se contrapor à China.

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