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Acusado de matar morador de rua em NY se entrega à polícia

Daniel Penny, ex-sargento do Corpo de Fuzileiros Navais de 24 anos, foi libertado sob fiança de US$ 100.000

Foto: AFP
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O suposto assassino do jovem negro Jordan Neely, um artista de rua imitador de Michael Jackson, de 30 anos, ocorrida em 1º de maio no metrô de Nova York, entregou-se à polícia nesta sexta-feira (12), antes de ser formalmente indiciado pela Promotoria por homicídio culposo em segundo grau.

Daniel Penny, um ex-sargento do Corpo de Fuzileiros Navais de 24 anos, que tinha se entregado pouco antes à polícia, foi posto em liberdade após pagar fiança de 100.000 dólares (cerca de R$ 500.000).  Ele também terá que entregar seu passaporte e não poderá deixar o estado de Nova York sem permissão judicial.

Penny dominou e estrangulou Neely, que entrou no vagão do metrô gritando que estava com fome e sede e “exausto”. O episódio lembrou a morte do afro-americano George Floyd em 2020, por asfixia, sob a pressão do joelho de um policial, dando origem ao movimento “Black Lives Matter“. 

De acordo com o IML de Nova York, Neely morreu de “compressão” do pescoço, resultando em “homicídio”. 

A polícia confirmou que, ao chegar ao local, os policiais “encontraram um homem de 30 anos inconsciente que foi levado para o hospital Lenox Hill Health Plex, onde foi declarado morto”.

A morte deste jovem sem-teto, com problemas mentais e conhecido da polícia por dezenas de detenções, gerou inúmeros protestos na cidade, exigindo justiça para o responsável.

Em uma gravação feita pelo jornalista mexicano Juan Alberto Vázquez, vê-se uma pessoa imobilizando a vítima e outras pessoas ao seu redor, conversando com ela e verificando seu pulso. 

Nova York debate como reduzir o número de pessoas com problemas de saúde mental que vivem nas ruas. Em novembro passado, o prefeito Eric Adams anunciou um plano de internação forçada para moradores de rua com graves problemas psiquiátricos, agravados pela pandemia da covid-19.

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