Justiça

STJ prorroga por mais um ano o afastamento de acusadas de venderem sentenças na Bahia

Relator da ação, o ministro Og Fernandes, afirmou que o retorno das rés poderia causar instabilidade nas atividades do TJ-BA

STJ prorroga por mais um ano o afastamento de acusadas de venderem sentenças na Bahia
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A desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago e a juíza Marivalda Almeida Moutinho, investigadas na Operação Faroeste. Foto: TJ-BA/Reprodução
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A Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça prorrogou por mais um ano o afastamento cautelar da desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago e da juíza Marivalda Almeida Moutinho, ambas do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).

As magistradas são investigadas no âmbito da Operação Faroeste, deflagrada para apurar esquema de venda de decisões judiciais relacionadas a disputas de terras na região oeste da Bahia.

Relator da ação, o ministro Og Fernandes, afirmou que o retorno das rés poderia causar instabilidade nas atividades do TJ-BA e que os motivos que resultaram no afastamento seguem válidos.

“A tramitação do feito se apresenta regular, em que pese os incontáveis documentos, diligências e providências imprescindíveis à sua instrução, afastando-se, pois, qualquer suposição de ilegalidade das medidas cautelares por excesso de prazo”, completou.

O relator explicou que, após o encerramento da fase pericial, o caso seguirá para a finalização da instrução criminal, com a realização de interrogatórios e a abertura de oportunidade para apresentação das alegações escritas.

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