Justiça

STF marca julgamento de pedido de Renato Cariani para suspender processo por tráfico de drogas

A Primeira Turma da Corte vai analisar a decisão do ministro Cristiano Zanin que barrou a tentativa de travar a ação

STF marca julgamento de pedido de Renato Cariani para suspender processo por tráfico de drogas
STF marca julgamento de pedido de Renato Cariani para suspender processo por tráfico de drogas
Influenciador fitness Renato Cariani — Foto: Reprodução/Instagram/@renato_carian
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A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal analisará, a partir de 28 de novembro, uma decisão do ministro Cristiano Zanin que barrou a tentativa do influenciador Roberto Cariani de suspender a tramitação de uma ação sobre tráfico de drogas contra ele. O julgamento ocorre no plenário virtual até 5 de dezembro.

O caso chegou ao STF após pedido semelhante ter sido barrado pelo Superior Tribunal de Justiça. Para a defesa de Cariani, denunciado pelo Ministério Público por suspeita de tráfico de drogas, o caso não deveria correr na Justiça de São Paulo.

No pedido de habeas corpus, os advogados de Cariani afirmaram que o processo deveria ser totalmente anulado, já que começou após investigação da Polícia Federal, o que, segundo o entendimento, obrigaria que o caso tramitasse na Justiça Federal.

As apurações da PF apontam que o influenciador, conhecido por dar dicas “fitness” aos seguidores, desviou produtos químicos para a produção de drogas entre os anos de 2014 e 2020. Ele sempre negou, afirmando que nunca houve indícios de crime no caso.

Zanin, contudo, divergiu: “A Polícia Federal atuou no levantamento de informações preliminares e que, constatada a possibilidade de cometimento de crimes diversos, os pedidos de continuidade das investigações foram imediatamente endereçados para o juízo comum. A partir daí, as investigações se deram, como não podia deixar de ser, em parceria com os órgãos policiais estaduais”.

Além de negar o recurso, o magistrado encaminhou sua decisão para referendo no plenário da Primeira Turma. Além de Zanin, integram o colegiado os ministros Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Carmén Lúcia – uma cadeira está vaga devido à saída de Luiz Fux do colegiado após a aposentadoria de Luís Roberto Barroso, cujo substituto ainda não foi indicado pelo presidente Lula (PT).

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