A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou pelo arquivamento da investigação, em trâmite no Supremo Tribunal Federal, que analisa uma possível interferência do presidente Jair Bolsonaro no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Segundo a notícia-crime apresentada pelo senador Alessandro Vieira e pela deputada Tábata Amaral, Bolsonaro teria demitido servidores após uma loja da Havan, de propriedade do empresário bolsonarista Luciano Hang, ser interditada.
A ação pedia a apuração de um possível crime de advocacia administrativa. No entanto, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, entendeu não haver provas convincentes da materialidade e pediu o arquivamento do procedimento.
Em dezembro, o chefe do Executivo afirmou em um evento da Federação das Industrias do estado de São Paulo (Fiesp) que demitiu diretores do Instituto após a interdição do estabelecimento comercial.
O pedido será analisado pelo ministro André Mendonça, nomeado por Bolsonaro em dezembro.
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