O ano de Dino

Para o bem e para o mal, o ministro da Justiça foi o responsável por administrar as crises do início do governo

Do 8 de Janeiro à mais recente crise no Rio, o ministro não teve moleza – Imagem: Tom Costa/MJSP

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Depois de quatro anos de gestão bolsonarista na segurança pública marcada pelo incentivo à violência policial, pela flexibilização no controle de armas e por um amplo processo de radicalização e instrumentalização das forças policiais – vide a atuação da PRF nas eleições de outubro de 2022 –, havia grande expectativa e preocupação em relação à gestão Lula 3 na área de segurança pública. Para lidar com o imenso desafio, Lula escolheu Flávio Dino para o comando do Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Dino, ex-juiz federal e ex-governador do Maranhão, é notadamente um político habilidoso, o que lhe garantiu a prerrogativa de exigir para si um ministério forte, que agregasse as áreas da Segurança Pública e Justiça. Isto porque uma das promessas da campanha Lula/Alckmin era justamente a recriação do Ministério da Segurança Pública, demanda dos especialistas do campo, a exemplo do que fora feito na gestão Temer.

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