MPF avalia o uso de câmeras por policiais rodoviários em Sergipe

A decisão ocorre após a morte de Genivaldo de Jesus Santos por asfixia em uma 'câmara de gás'

Homem morreu por asfixia em ação policial em Sergipe, no mês de maio. Foto: Divulgação

Apoie Siga-nos no

O Ministério Público Federal abriu uma investigação sobre a necessidade de que policiais rodoviários federais usem câmeras de vídeo corporais durante o exercício da profissão. O procedimento tem início no mês seguinte à morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, por asfixia, em uma “câmara de gás” improvisada em uma viatura.

De acordo com o procurador Flávio Matias, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial em Sergipe, a análise do uso de câmeras se torna “ainda mais necessária” após a PRF prestar informações “posteriormente contrariadas” por gravações de pessoas que testemunharam a morte de Genivaldo.

Com o procedimento instaurado, o MPF enviou ofícios às secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal, requisitando informações sobre o uso de câmeras de vídeo corporais.

Os estados que utilizarem as câmeras deverão encaminhar ao MPF, em 15 dias, estudos técnicos que deram base à decisão de adotar os equipamentos.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.