O Ministério Público Federal abriu uma investigação sobre a necessidade de que policiais rodoviários federais usem câmeras de vídeo corporais durante o exercício da profissão. O procedimento tem início no mês seguinte à morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, por asfixia, em uma “câmara de gás” improvisada em uma viatura.
De acordo com o procurador Flávio Matias, coordenador do Controle Externo da Atividade Policial em Sergipe, a análise do uso de câmeras se torna “ainda mais necessária” após a PRF prestar informações “posteriormente contrariadas” por gravações de pessoas que testemunharam a morte de Genivaldo.
Com o procedimento instaurado, o MPF enviou ofícios às secretarias de Segurança Pública dos 26 estados e do Distrito Federal, requisitando informações sobre o uso de câmeras de vídeo corporais.
Os estados que utilizarem as câmeras deverão encaminhar ao MPF, em 15 dias, estudos técnicos que deram base à decisão de adotar os equipamentos.
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