Justiça

Massacre do Carandiru: TJ-SP suspende julgamento que poderia decretar a prisão de policiais

Desembargador alegou precisar de mais tempo para analisar um recurso

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O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu, nesta terça-feira 22, o julgamento que poderia decretar as prisões dos policiais militares condenados pelo Massacre do Carandiru, que deixou 111 presos mortos em 1992. 

A 4ª Câmara Criminal analisa o recurso interposto pela defesa dos PMs acusados, a pedir a redução das penas aplicadas na primeira instância. 

O pedido de adiamento foi feito pelo desembargador Edson Brandão, que alegou precisar de mais tempo para analisar as peças. O Tribunal ainda não decidiu uma nova data para a continuação do julgamento. 

Na sessão, o representante do Ministério Público Maurício Antonio Ribeiro Lopes defendeu a manutenção das sentenças, que condenaram os agentes a penas que variam entre 48 anos e 624 anos de prisão. 

Quando voltarem a analisar o caso, os desembargadores poderão determinar o início do cumprimento das sentenças pelos condenados. 

Ao todo, 74 policiais militares foram responsabilizados pelo assassinato de 77 detentos. Outros 34 teriam sido mortos pelos próprios companheiros de cela. A defesa dos condenados analisa pedir o perdão das penas para o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em agosto, a Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que anistia os policiais militares processados ou punidos pela atuação no Massacre do Carandiru. O texto deverá ser votado na Comissão de Constituição e Justiça da Casa. 

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