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Justiça derruba decreto de Crivella que liberou cultos religiosos

Juiz atendeu ação do Ministério Público do Rio de Janeiro

Justiça derruba decreto de Crivella que liberou cultos religiosos
Justiça derruba decreto de Crivella que liberou cultos religiosos
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Foto: Rhavinne Vaz/Prefeitura do Rio
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A Justiça do Rio de Janeiro suspendeu o decreto do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) que autorizou a realização de cultos religiosos presenciais em plena pandemia do novo coronavírus. A decisão ocorreu nesta sexta-feira 29.

Ao liberar a volta das igrejas, na segunda-feira 25, Crivella disse que o Rio já dominou a proliferação da doença. No entanto, o número de mortos no estado não para de crescer: o Ministério da Saúde registrou 5.079 óbitos e 47.953 contaminações no território fluminense. O Rio de Janeiro é o 2º estado no país com maior letalidade.

Já a capital fluminense reporta 3.430 vítimas fatais e 27.311 casos confirmados.

Em decisão, o juiz Bruno Bodart impediu a reabertura dos templos e determinou que a capital fluminense apresente, em 10 dias, “análise de impacto regulatório” sobre as medidas que foram incorporadas para combater a disseminação do vírus.

O magistrado exige ainda que a prefeitura não edite atos administrativos relativos ao enfrentamento da pandemia, que estejam em desacordo com a legislação federal e estadual. O município deve fiscalizar para assegurar o cumprimento das medidas de isolamento social, inclusive pelos templos religiosos.

A suspensão atendeu a um pedido do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ).

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